Empresária cria incubadora cultural para músicos Dino Valor Econ?mico.txt
Projetos de baixo carbono ter?o acesso facilitado Agronegócio Valor Econ?mico.txt
Tarciana Medeiros,?oacessofacilitadoAgronegócioValorEcon?o que quer dizer sonhar que ganhou na loteria presidente do BB: crédito para agricultura familiar cresceu 36% no primeiro trimestre — Foto: Divulga??o Calcado em uma das atividades que mais avan?am na economia, o crédito rural tem crescido em dois dígitos mesmo diante das instabilidades do país. Bancos e cooperativas acirram a disputa pela maior presen?a no campo, com diferentes instrumentos de financiamento, a depender do tamanho e da necessidade do tomador. O Plano Safra 2022/23, com verba de R$ 340 bilh?es, - R$ 13 bilh?es em juros subsidiados -, teve forte presen?a de Banco do Brasil (BB), Bradesco, Santander e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), que ampliaram carteiras usando também a tesouraria de seus bancos. A Confedera??o Nacional da Agricultura (CNA) pleiteia que o Plano Safra 2023/24 chegue a um valor total de R$ 403,88 bilh?es, com R$ 25 bilh?es para equalizar os juros. O número ainda n?o foi fechado, mas o governo já sinalizou que irá priorizar crédito para tecnologias e projetos que contribuam para a agricultura de baixo carbono. “Todo o Plano Safra vai se dedicar à sustentabilidade agropecuária. Quanto mais sustentável, melhores as condi??es de acesso ao crédito”, diz Sibelle de Andrade Silva, diretora de produ??o sustentável e irriga??o da Secretaria de Inova??o, Desenvolvimento Sustentável, Irriga??o e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Na disputa pelo campo, o BB ampliou em 30% o total de desembolsos na safra 2022/23; até 5 de maio, foram R$ 160 bilh?es. Durante a Agrishow, maior feira do setor, que aconteceu na primeira semana de maio, em Ribeir?o Preto (SP), o banco registrou recorde de R$ 2,9 bilh?es em propostas para financiamento de máquinas e implementos, quase o dobro das expectativas iniciais. Leia mais: Agroquímicos perdem terreno para bioinsumosSolu??es promovem controle aeroespacialRastreamento facilita ado??o de agenda ESGBiofertilizantes ganham espa?o no plantioRegulamenta??o ambiental caminha a passos lentos no campo O banco opera linhas de crédito para todas as fases dos empreendimentos nas finalidades de custeio, investimento, comercializa??o, industrializa??o e capital de giro. “Só no primeiro trimestre de 2023, nossos desembolsos para a agricultura familiar cresceram 36% em rela??o a 2022, com R$ 4,4 bilh?es liberados”, diz Tarciana Medeiros, presidente do BB. Já para agronegócio empresarial, as libera??es superaram os R$ 35 bilh?es até o mês de abril, 34% de alta em rela??o ao mesmo período de 2022. O Bradesco também conseguiu dobrar, para R$ 3 bilh?es, o total de inten??es de financiamento durante a Agrishow deste ano, comparado à de 2022. A cifra deve ajudar a institui??o a atingir a sua meta de chegar ao final de 2023 com uma carteira de crédito rural de R$ 60 bilh?es. Hoje ela está em R$ 52,5 bilh?es. Somada, a carteira ampliada da cadeia do agronegócio chega a R$ 90 bilh?es. “A grande realidade que já vem acontecendo é que o financiamento do agro já vai muito além de linhas subvencionadas. Só os 25% do depósito à vista dos bancos devem somar uns R$ 300 bilh?es”, diz Roberto Fran?a, diretor de Agronegócio do Bradesco. O executivo lembra que soma-se a isso os recursos direcionados da poupan?a rural, com mais R$ 100 bilh?es. Mas alerta que n?o é o suficiente. Nas suas contas, o Plano Safra financia de 40% a 50% das necessidades do produtor rural. O restante sai da tesouraria dos bancos e via emiss?o de títulos no mercado de capitais (como CPRs e CRAs e CDCAs). “A necessidade de financiamento direto e indireto de toda a cadeia do agronegócio passa de R$ 1 trilh?o”, observa Fran?a. Com mais de 2,5 mil agências e 6,5 milh?es de associados em todo o Brasil, o Sicredi espera encerrar a atual safra com total de desembolso de R$ 50,6 bilh?es, 36% a mais do que na safra anterior. E para a safra 2023/24, a meta é avan?ar mais 20%. “Dos R$ 36,4 bilh?es que já liberamos até mar?o, R$ 10,5 bilh?es foram em CPR, um crescimento de 183% em rela??o à safra passada”, diz Marilucia Dalfert, gerente de Crédito Rural da Sicredi. Para ela, a CPR deve ganhar ainda mais relevancia daqui para frente, pois é uma espécie de antecipa??o de recebível do campo. “E a CPR n?o precisa ter o mesmo arcabou?o de regras do crédito rural. N?o precisa de certid?es. No ano passado, implantamos a CPR Fácil, que é 100% digital e o produtor contrata no celular. N?o leva mais de três minutos”, afirma. O Santander viu sua carteira de crédito rural avan?ar 30% ao ano nos últimos oito anos, para R$ 37,5 bilh?es ao final de 2022. No primeiro trimestre deste ano, atingiu R$ 40 bilh?es. “Esperamos fechar 2023 com R$ 50 bilh?es, pois para o banco esta é uma das carteiras prioritárias”, diz Carlos Aguiar, diretor de Agronegócios do Santander Brasil. O banco financia toda a cadeia do agronegócio, menos o produtor familiar (Pronaf), e atua fortemente também na emiss?o de títulos do setor. “Temos também uma mesa de commodities agrícolas para fazer hedge e cambio. E coordenamos emiss?es de títulos com selos sustentáveis que, só em 2022, somaram R$ 32 bilh?es em negócios sustentáveis”, diz Aguiar.